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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

III Encontro de Ciências Biológicas em Picos-PI


     O III Encontro de Ciências Biológicas – II Jornada de Iniciação Científica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Piauí – UFPI - Campus Senador Helvídio Nunes de Barros – CSHNB é um evento acadêmico organizado por alunos(as) e professores(as) do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Picos, com a intenção de promover a integração entre a comunidade acadêmica, com a comunidade social da qual a universidade faz parte com foco principal na Microrregião de Picos.






Período de inscrições: de 05 de outubro de 2010 a 15 de outubro de 2010, de 08h 00min às 12h 00min e de 14h 00min às 22h 00min, no pátio central do campus Senador Helvídio Nunes de Barros (UFPI).




Valor das inscrições:





Profissionais:



R$ 35,00 (Trinta e cinco reais) + 1Kg de alimento não perecível + R$ 5,00 (Cinco Reais) por minicurso.

A inscrição dá ao participante o direito assistir todas as palestras e mesas redondas e se inscrever um 01 oficina, além de um kit contendo pasta, bloco de anotações, caneta e uma caneca. Ao final do evento será entregue ao inscrito um certificado de participação.



Estudante

R$ 20,00 (Vinte Reais) + 1Kg de alimento não perecível + R$ 5,00 (Cinco Reais) por minicurso ou oficina.

A inscrição dá ao participante o direito assistir todas as palestras e mesas redondas e se inscrever um 01 oficina, além de um kit contendo pasta, bloco de anotações, caneta e uma caneca. Ao final do evento será entregue ao inscrito um certificado de participação.




Comissão Científica



• ANA CAROLINA LANDIM PACHECO

• BRUNO GABRIEL NUNES PRALON

• CICERO MAGÉRBIO GOMES TORRES

• FRANKLIN GERÔNIMO BISPO SANTOS

• JOÃO MARCELO DE CASTRO E SOUSA

• LEONARDO HENRIQUE GUEDES DE MORAIS LIMA

• LUIS EVÊNCIO DA LUZ

• MARIA CAROLINA DE ABREU

• PAULA CAMBOIM DENTZIEN DIAS

• PAULO MICHEL PINHEIRO FERREIRA


 
Venha participar você também !!!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bioquímica

     A Bioquímica é a ciência que trata da estrutura e função metabólica de componentes celulares como proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos e outras biomoléculas.


      Dentre os diversos tipos de biomoléculas, muitas são moléculas grandes e complexas (polímeros), formadas pela reunião de unidades fundamentais (monômeros) repetidamente que dão origem a longas cadeias. Cada tipo de biomolécula polimérica apresenta unidades fundamentais diferentes. Por exemplo, as proteínas são polímeros cujas unidades monoméricas são os aminoácidos, enquanto que os ácidos nucléicos (como o DNA) são polímeros compostos por cadeias de nucleotídeos.

      A bioquímica estuda as propriedades de moléculas biológicas importantes, como as proteínas e os ácidos nucléicos, e em particular a química de reações catalisadas por enzimas, através de diversas áreas de estudo como do código genético, da síntese de proteínase e do transporte da membrana celular.
      
     O termo bioquímica foi proposto pelo químico e médico alemão Carl Neuberg (1877-1956) em 1903, embora no século XIX grandes pesquisadores como Wohler, Liebig, Pasteur e Claude Bernard estudassem
 a química da vida sobre outras denominações.



     
               Desde então a bioquímica tem avançado, especialmente desde a metade do século XX com o desenvolvimento de novas técnicas como a cromatografia, a difracção de raios X, marcação por isótopos e o microscópio eletrônico. Estas técnicas abriram o caminho para a análise detalhada e a descoberta de muitas moléculas e rotas metabólicas das células, como a glicólise e o ciclo de Krebs.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A questão do Aborto

Dados da revista época de outubro de 2010

     Na disputa presidencial entre os candidatos Dilma Rousseff do PT e José Serra do PSDB neste segundo turno, um tema polêmico está em debate: o aborto e sua descriminalização. O Partido dos Trabalhadores de Dilma já discute como conduzirá agora essa temática, que talvez tenha sido responsável por uma considerável perda de votos para a candidata para Marina Silva, do Partido Verde (PV). Marina, como se sabe, é evangélica e se colocou claramente "contra a legalização do aborto".


     Tanto Dilma quanto Serra emitiram posições mais ou menos cautelosas, dependendo dos ventos. Os jornais já estão recolhendo frases dos dois sobre esse assunto. Em 2007, Dilma disse: “Acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Já neste ano, a candidata do PT afirmou: “Tanto eu quanto o presidente Lula não defendemos o aborto. Defendemos o cumprimento da lei”. Serra, por sua vez, também parece ter mudado, surfando conforme as ondas. Em 1998, enquanto ministro da Saúde foi o responsável por normatizar o Código Penal de 1940 que permite, na rede pública, "a realização do aborto em casos de vítimas de estupro e riscos para a grávida". Durante debate da TV Record, o candidato do PSDB afirmou ser contra o plebiscito sobre o aborto, assim como é contra o plebiscito da pena de morte. Já em entrevista recente a ÉPOCA, Serra admitiu essa possibilidade."Se eu vier a ser presidente da República, não vou propor mudança na lei atual, mas vou permitir que essa discussão se tenha amplamente no Brasil, no âmbito do Congresso, eventualmente até por meio de consulta à população”, disse ele.

Diante dessa questão polêmica expresse suas opiniões sobre esse assunto " Você é a favor ou contra o aborto ?"

Síntese de Proteínas 1

       A síntese proteica é um fenômeno relativamente rápido e muito complexo que ocorre em quase todos os organismos, e se desenvolve no interior das células. Este processo tem duas fases: transcrição e a tradução.



       A transcrição ocorre no interior do núcleo das células e consiste na síntese de uma molécula de mRNA (RNA Mensageiro) a partir da leitura da informação contida numa molécula de DNA. Este processo inicia-se pela ligação de um complexo enzimático à molécula de DNA, o RNA - polimerase. A enzima helicase desfaz a dupla hélice, destruíndo as ligações de hidrogênio que ligam as bases complementares das duas cadeias, afastando-as. O RNA - polimerase, inicia a síntese de uma molécula de mRNA de acordo com a complementaridade das bases nitrogenadas.

       A tradução ocorre no citoplasma, e é a segunda parte da síntese proteica e consiste apenas da leitura que o mRNA trazido do núcleo, da qual representa uma seqüência de aminoácidos, que constituí a proteína.

Genética

       Em 1864, Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes em ervilheiras, mostrando que obedeciam a regras estatísticas simples. Embora nem todas as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana, o trabalho de Mendel provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de grande utilidade.




        A partir da sua análise estatística, Mendel definiu o conceito de alelo como sendo a unidade fundamental da hereditariedade. O termo "alelo" tal como Mendel o utilizou, expressa a ideia de "gene", enquanto que nos nossos dias ele é utilizado para especificar uma variante de um gene.
        Só depois da morte de Mendel é que o seu trabalho foi redescoberto, entendido (início do século XX) e lhe foi dado o devido valor por cientistas que então trabalhavam em problemas similares.
     
        A Genética é a ciência dos genes, da herança e da variação dos organismos, é o ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. O termo herança é a causa das semelhanças entre indivíduos. Esta é a razão pela qual irmãos e irmãs com os mesmos pais assemelham-se uns aos outros. A variação é a causa das diferenças entre indivíduos. É por esse motivo que irmãos e irmãs que realmente se assemelham uns aos outros ainda são indivíduos únicos.
O termo genética foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo cientista Wiliam Batesson numa carta dirigida a Adam Sedgewick, da data de 18 de Abril de 1908.


        Atualmente, a genética proporciona ferramentas importantes para a investigação das funções dos genes, isto é, a análise das interacções genéticas. No interior dos organismos, a informação genética está normalmente contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da molécula de DNA.
Mendel não tinha conhecimento da natureza física dos genes. O trabalho de Watson e Crick em 1953 mostrou que a base física da informação genética eram os ácidos nucléicos, especificamente o DNA, embora alguns vírus possuam genomas de RNA. A descoberta da estrutura do DNA, no entanto, não trouxe imediatamente o conhecimento de como as milhares de proteínas de um organismo estaria "codificadas" nas seqüências de nucleotídeos do DNA. Esta descoberta crítica para o surgimento da moderna Biologia Molecular só foi alcançada no começo da década de 1960 por Marshall Nirenberg, que viria a receber o Nobel em 1968, assim como Watson e Crick cinco anos antes. A manipulação controlada do DNA (Engenharia Genética) pode alterar a hereditariedade e as características dos organismos.
        Os genes, em geral, codificam a informação necessária para a síntese de proteínas, no entanto diversos tipos de gene não-codificantes de proteínas já foram identificados, como por exemplo genes precursores de microRNAs (miRNA) ou de RNAs estruturais, como os ribossômicos. As proteínas, por sua vez, podem atuar como enzimas (catalisadores) ou apenas estruturalmente, funções estas diretamente responsáveis pelo fenótipo final de um organismo. O conceito de "um gene, uma proteína" é simplista e equivocado: por exemplo, um único gene poderá produzir múltiplos produtos (diferentes RNAs ou proteínas), dependendo de como a transcrição é regulada e como seu mRNA nascente é processador pela maquinaria de splicing.

     Portanto a genética contribuiu e continua a contribuir para o estudo do desenvolvimento das características hereditárias.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Fotossíntese parte 2 e 3

Vêja a fotossíntese parte 1 primeiro e depois assista esse...

Vídeo - Fotossíntese a parte 2 a Fase Clara





Vídeo - Fotossíntese a parte 3 a Fase Escura





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Fotossíntese parte 1

        A fotossíntese é o processo através do qual as plantas, seres autotróficos (seres que produzem seu próprio alimento) e alguns outros organismos transformam energia luminosa em energia química processando o dióxido de carbono (CO2), água (H2O) e minerais em compostos orgânicos e produzindo oxigênio gasoso (O2).



 A equação simplificada do processo é a formação de glicose e libertação de oxigênio:

                        6H2O + 6CO2 → 6O2 +C6H12O6.
        Este é um processo do anabolismo, em que a planta acumula energia a partir da luz para uso no seu metabolismo, formando adenosina tri-fosfato, o ATP, a moeda energética dos organismos vivos.
        A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra. Sem ela, os animais e muitos outros seres heterotróficos seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas proporcionadas pelas plantas verdes.

Para melhorar a sua compreensão sobre o processo da fotossíntese não deixe de assistir o vídeo Fotossíntese 




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Fotos do Campus da UFPI Senador Helvídio Nunes de Barros em Picos-PI

    


 
 

 

Ácidos Nucléicos

        Os ácidos nucléicos são importantes componentes químicos celulares. São macromoléculas formadas por moléculas menores denominadas nucleotídeos. Os ácidos nucléicos comandam e coordenam todas as atividades celulares.
        
        Existem basicamente dois tipos de ácidos nucléicos: o ácido desoxirribonucléico ou DNA e o ácido ribonucléico ou RNA.



       O DNA é o principal constituinte dos cromossomos e é nele que estão os genes responsáveis por todas as características dos indivíduos. O RNA é formado no núcleo, mas logo passa para o citoplasma, onde participará do processo da síntese de porteínas.


Diferenças entre DNA e RNA

O DNA se diferencia do RNA nos seguintes aspectos:



a. O açúcar do DNA é a desoxiribose enquanto que o do RNA é a ribose.



b. O DNA contém a timina e o RNA a uracil.



c. O DNA é um filamento duplo e o RNA é um monofilamento.



d. O DNA apresenta uma molécula longa e o RNA uma molécula curta


        Para melhor compreender os ácidos nucléicos, não deixe de vêr o vídeo abaixo...



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Replicação do DNA

        A replicação é o processo de duplicação de uma molécula de DNA de dupla cadeia. Os mecanismos de replicação dos procariotos e eucariotos não são idênticos. Como cada cadeia de DNA contém a mesma informação genética, qualquer uma delas podem servir como molde. Por isso a replicação do DNA é dita semi-conservativa. A replicação deve acontecer antes da divisão celular. Em procariotos a replicação ocorre entre as divisões celulares, enquanto que nos eucariotos ocorre na fase S da interfase.
        
      A replicação inicia-se numa zona da cadeia denominada tripleto de iniciação. Neste local as helicases começam a abrir a cadeia para ambos os lados da origem quebrando as ligações de hidrogênio existentes entre as bases complementares e dando origem a uma bolha de replicação que é constituída por duas forquilhas de replicação. Em seguida liga-se às cadeias de DNA a enzima RNA primase que sintetiza um primer, que consiste numa sequência de bases de RNA que iniciam a síntese, visto que a DNA polimerase III não tem a capacidade de o fazer pela ausência de grupos hidroxila -OH expostos. Após a síntese do primer, a DNA polimerase III vai continuar o processo que ocorre no sentido da extremidade 5' para a extremidade 3' da nova cadeia. Como a DNA polimerase vai atuar para ambos os lados da origem de replicação, por cada cadeia simples de DNA existente, uma parte da nova cadeia será sintetizada na direção da replicação. Esta cadeia é sintetizada de modo contínuo e denomina-se cadeia contínua.
        
      Existe uma outra parte da cadeia em que a direção da replicação é contrária à direção da síntese, esta cadeia é sintetizada descontinuamente, isto é, a RNA primase vai sintetizar vários primers ao longo da cadeia, inicialmente próximo da origem de replicação e posteriormente a maior distância. Os fragmentos formados são denominados fragmentos de Okazaki. Entre estes fragmentos existem os primers que serão removidos e substituídos por DNA, pela ação de uma outra DNA polimerase, a DNA polimerase I. Como a DNA polimerase não consegue estabelecer a ligação entre esses nucleótidos e os que se encontram nas extremidades dos fragmentos de Okazaki, formam-se lacunas entre o grupo fosfato de um e o carbono 3' do outro. Esses nucleótidos são posteriormente ligados pela DNA ligase. A esta cadeia chama-se cadeia descontínua. As partes finais da cadeia de DNA denominadas telômeros são sintetizadas pela RNA telomerase por um processo de transcrição inversa, isto é, esta enzima sintetiza DNA tendo por molde RNA. Durante todo o processo de replicação atuam outras enzimas entre elas as SSB e as topoisomerases que têm como função evitar o enrolamento da cadeia durante a síntese.

Veja o vídeo e aprenda esse processo...

Estrutura do DNA

        A estrutura da molécula de DNA foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de 1953, o que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1962, juntamente com Maurice Wilkins.

        O DNA contêm três tipos de componentes químico fosfato, desoxirribose, quatro bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), citosina (C), guanina (G). O açúcar no DNA é chamado de desoxirribose, porque ele tem apenas um átomo de hidrogênio no átomo de carbono 2’, ao contrario da ribose (do RNA), que tem um grupo hidroxila (OH) nesta posição. Duas das bases, adenina e guanina, têm uma estrutura de anel duplo característica de um tipo de substancia chamada de purina. As outras duas bases, têm uma estrutura de um único anel de um tipo chamado de pirimidina. Os componentes químicos do DNA são dispostos em grupo chamados de nucleotídeos, cada um composto por um grupo fosfato, uma molécula de açúcar desoxirribose e qualquer uma das quatro bases.

Segundo Watson e Crick a estrutura tridimensional é composta de duas cadeias laterais (filamentos) de nucleotídeos torcidos na forma de uma dupla hélice. Os dois filamentos de nucleotídeos são mantidos juntos por associações fracas entre as bases de cada filamento, formando uma estrutura como uma escada em caracol. O arcabouço de cada filamento é formado de uma alternância de unidade de fosfato e desoxirribose que são conectadas por ligações fosfodiester. Uma ligação fosfodiester conecta o carbono 5’ de uma desoxirribose ao átomo de carbono 3’ da desoxirribose adjacente. Assim cada arcabouço açúcar-fosfato é dito tendo uma polaridade 5’ para 3’ na figura 1 mostra as fitas complementares. As pontes de hidrogênio entre os pares de bases mantêm os filamentos da molécula de DNA juntos.

Figura 1. Polaridade 5’ para 3’ das fitas complementares.
Dois filamentos de nucleotídeos pareados por polaridade inversa adotam automaticamente uma conformação de dupla hélice figura 2, principalmente pela interação de pares de bases. A forma mais estável do empilhamento de bases é uma dupla hélice com dois tamanhos distintos de sulcos ao longo da hélice: o sulco maior e o sulco menor. Um único filamento de nucleotídeo não tem estrutura helicoidal. A forma helicoidal do DNA depende totalmente do pareamento e empilhamento de bases nos filamentos de polaridade inversa. A informação genética presente no DNA, controla todas as atividades celulares.
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Figura 2. Filamentos de nucleotídeos pareados, formando uma dupla hélice

       
        Dois filamentos de nucleotídeos pareados por polaridade inversa adotam automaticamente uma conformação de dupla hélice, principalmente pela interação de pares de bases. A forma mais estável do empilhamento de bases é uma dupla hélice com dois tamanhos distintos de sulcos ao longo da hélice: o sulco maior e o sulco menor. Um único filamento de nucleotídeo não tem estrutura helicoidal. A forma helicoidal do DNA depende totalmente do pareamento e empilhamento de bases nos filamentos de polaridade inversa. A informação genética presente no DNA, controla todas as atividades celulares.
       Dentro da célula, o DNA pode ser observado numa estrutura chamada cromossomo durante a metáfase. O conjunto de cromossomas de uma célula forma o cariótipo. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados através de um processo chamado replicação. Eucariontes como animais, plantas e fungos têm o seu DNA no núcleo enquanto que procariontes como as bactérias o têm disperso no citoplasma. Dentro dos cromossomos, proteínas da cromatina como as histonas compactam e organizam o DNA. Estas estruturas compactas guiam as interacções entre o DNA e outras proteínas, ajudando a controlar que partes do DNA são transcritas.

Assista o vídeo que explica detalhado....



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Taxonomia

        A Taxonomia de Lineu é extensamente usada nas ciências biológicas. Ela foi desenvolvida por Carolus Linnaeus (Conhecido normalmente como Carl von Linné ou como Carlos Lineu) no Século XVIII durante a grande expansão da história natural.

        As unidades ou categorias de classificação dos seres vivos mais importantes são: Os Reinos que são divididos em filos ou divisões(plantas); O Filo que dividem-se em várias classes como mamíferos,aves,répteis e outros; As Classes que reúne várias ordens como carnívoros,primatas,roedores e outros; As Ordens que reúne diversas famílias como canídeos,ursídeos,felídeos e outros; As Famílias que dividem-se em gêneros; Os Gêneros que compreene diveras espécies e A Espécie que é a unidade básica de classificação. A espécie é formada por um conjunto de seres vivos semelhantes que podem cruzar-se na natureza e originar descedentes fertéis.





        Principais regras de Nomenclatura

1º) Todo o nome científico deve ser grafado em LATIM ou ser LATINIZADO.
ex: Musca domestica.

2º) A nomenclatura é binominal (no mínimo). O primeiro nome (com inicial maiúscula) é o gênero e o segundo (com inicial minúscula) é a espécie.

ex: Homo sapiens.

3º) Pode ser acrescentado após a espécie, o autor da descrição do animal e o ano em que foi feita.

ex: Schistossoma mansoni Sambom,1907.

4º) Nomenclatura trinominal. Para subgênero (este virá após o gênero, entre parênteses e com a inicial em maiúscula).

ex: Lygia (Megalygia)exótica.

Para subespécie(esta virá após a espécie com inicial minúscula).

ex: Rana esculenta marmorata.

5º) Quando não se deseja indicar o nome da espécie,pode ser acrescentado "sp."(espécies).

ex: Canis sp.

6º) Lei do destaque:todo nome científico deve vir destacado do texto, ou seja, escrito em outro tipo de letra(itálico,negrito ou sublinhado).

ex: Charcharondon charcharis
       Dasypus novenccinctus
       Scirius oestuans



A Biologia

        A biologia é a ciência que estuda a vida, a célula, os seres vivos e as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente. Debruça-se sobre o funcionamento dinâmico dos organismos desde uma escala molecular até o nível populacional e interacional, tanto intraespecíficamente quanto interespecíficamente, bem como a interação da vida com seu ambiente físico-químico.



      O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral, de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias mendelianas, os genes. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas.
      
        A vida é estudada à escala atômica e molecular pela biologia molecular, pela bioquímica e pela genética molecular, no que se refere à célula pela biologia celular e à escala multicelular pela fisiologia, pela anatomia e pela histologia. A biologia do desenvolvimento estuda a vida ao nível do desenvolvimento ou ontogenia do organismo individual.
       
      Subindo na escala para grupos de mais que um organismo, a genética estuda as bases da hereditariedade e da variação entre indivíduos. A etologia estuda o comportamento dos indivíduos. A genética populacional estuda a dinâmica dos alelos nas população, enquanto que a sistemática trabalha com linhagens de muitas espécies. As ligações de indivíduos, populações e espécies entre si e com os seus habitats são estudadas pela ecologia e as origens de tais interações pela biologia evolutiva. Uma nova área, altamente especulativa, a astrobiologia (ou xenobiologia) estuda a possibilidade de vida para lá do nosso planeta. A biologia clínica constitui a área especializada da biologia profissional, para Diagnose em saúde e qualidade de vida, dos processos orgânicos eticamente consagrados.
De uma forma mais geral, os ramos da Biologia são:

Zoologia
Botânica
Micologia
Bacteriologia
Virologia
Citologia ou Biologia Celular
Genética
Biologia Molecular
Sistemática
Biologia Evolutiva
Fisiologia
Ecologia
Biologia de Sistemas
Biologia da Conservação
Bioética
Biologia do Desenvolvimento
Histologia
Etologia
Imunologia
Biotecnologia
Paleontologia



O vídeo a seguir explica como os seres vivos se organizam a nível celular...




































Trabalhos Científicos deDiscentes de Biologia do Campus da UFPI de Picos-PI







Transcrição do DNA

Transcrição é o processo de formação do RNAm mensageiro a partir da cadeia-molde de DNA. Este tem como função "informar" ao RNAt (RNA transportador) a ordem correta dos aminoácidos a serem sintetizados em proteínas.



Muito interessante esse vídeo que explica a transcrição do DNA parte 1, e em sequência não esqueça de vêr o vídeo transcrição do DNA parte 2, para complementar a sua pesquisa






Assista agora a Transcrição do DNA parte 2 a seguir: